Não gosto, porque estão gastos, dos termos Direita e Esquerda. Mas são estes os que as pessoas continuam a utilizar, no dia a dia, para enquadrar politicamente determinada opinião ou prática, por isso vou utilizá-los neste texto. Escrevi aqui em 21 de Abril e voltei ao tema em 3 de Junho, a propósito das cotas ou das quotas, a língua portuguesa é tão rica que permite escrever das duas formas, um primeiro texto intitulado “Assim continua o Aparelho do PS” e um segundo texto que intitulei “Veto” onde manifestei uma opinião de Esquerda sobre a hipocrisia da Lei da Paridade e salientei nomeadamente:
«Uma mulher que seja Mulher com "M" maiúsculo, recusa-se a entrar numa lista de cotas.
As pessoas valem pelo que valem. Valem pela sua capacidade e não pelas cotas do PS e do BE.»
Foi pois com uma forte confiança reforçada, na minha critica aos disparates do Aparelho dos TARTUFOS, que li no último número do Brados do Alentejo o artigo de Luís Assis, que, espero não me interprete mal, é um texto com muitas posições claramente de Direita, (ainda dizem que os tipos do Brados do Alentejo são Sectários e Comunas – não os estou a defender estou só a constatar um facto).
Para aqueles que querem, por eles próprios, formular a sua opinião, transcrevo o artigo de Luís Assis publicado no número 644 do Jornal Brados do Alentejo:
«É A DITADURA!
O PS e o BE brindaram-nos com a lei da paridade, concebida segundo os mais puros princípios, dogmas e doutrinas do marxismo leninismo, que felizmente foi vetada pelo Presidente da República.
Seguindo e obedecendo a uma lógica de puro marxismo, pela qual a iluminada, senhora da razão e dona de todo o conhecimento classe governante, entendeu impor, por lei, o estabelecimento de quotas de participação da Mulher na vida política, prevendo graves sanções que coarctam gravemente a liberdade conquistada em 25 de Abril de 1974.
A vingar esta lei ditatorial a sociedade civil e, em especial, todas as Mulheres, ficam gravemente limitadas na sua livre escolha e decisão de participar, ou não, na vida política do país, uma vez que lhes é imposto, por lei, a obrigatoriedade de participação, independentemente da sua livre vontade de o fazer.
Esta lei da paridade não deixa de ser um atestado de menoridade passado à sociedade civil, uma vez que lhe impõe uma quota de participação na vida política que ela ou não quer, ou não está preparada, esquecendo-se o PS e o BE de um elemento fundamental, que é o de perceber se a sociedade civil se revê na classe política que a representa, de tal forma que sinta a necessidade de participar na vida política, se tem interesse nessa participação e nos moldes actuais.
A imposição absurda desta lei da paridade constitui uma gravíssima limitação à liberdade de escolha e de pensamento da sociedade civil e dos partidos políticos, pois não só impõe a estes sanções pelo não preenchimento da quota de participação de Mulheres, por um facto que não depende da vontade deles, até porque, sendo os partidos democráticos, não podem impor a sua vontade às suas militantes, como obriga todas as Mulheres a interessarem-se e a participar numa actividade que não pretendem ou não querem escolher.
Esta lei representa uma intromissão absurda e inaceitável na esfera jurídica das pessoas por parte do Estado, à boa maneira e na mais pura linha marxista, que parecia ter terminado com o 25 de Novembro, coarctando-lhes a liberdade de escolha e de pensamento.
Esta lei da paridade representa um inconcebível desprezo e humilhação pela pessoa humana e, especialmente, pelas Mulheres, encapotada de uma benesse que parece dar-lhes, mas que na realidade não dá, uma vez que lhes retira a liberdade de escolha e de pensamento sobre a sua vida e sobre a forma como desejam participar na sociedade em que se inserem.
A sociedade civil e em especial as Mulheres têm que ter o direito de escolher livremente a forma de participar na vida política, e têm-no desde o 25 de Abril, sob pena de lhes ser retirado um direito fundamental - A LIBERDADE DE ESCOLHA E DE PENSAMENTO!»
E assim, se vê a força da razão sobre a palhaçada. O racional à Esquerda e à Direita, em oposição à cretinice.
Os meus links
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