Paríu ABORTOS!...
No céu cinzento/Sob o astro mudo/Batendo as asas/Pela noite calada/Vem em bandos/Com pés veludo/Chupar o sangue/Fresco da manada
Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada
Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada
A toda a parte/Chegam os rosinhas/Poisam nos prédios/Poisam nas calçadas/Trazem no ventre/Despojos antigos/Mas nada os prende/Às vidas acabadas
Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada
Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada
Se alguém se engana/Com seu ar sisudo/E lhes franqueia/As portas à chegada
Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada
Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada
No chão do medo/Tombam os vencidos/Ouvem-se os gritos/Na noite abafada/Jazem nos fossos/Vítimas dum credo/
E não se esgota/O sangue da manada
Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada
Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada
São os mordomos/Do universo todo/Senhores à força/Mandadores sem lei/Enchem as tulhas/Bebem vinho novo/Dançam a ronda/
No pinhal do rei
Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada
Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada
Se alguém se engana/Com seu ar sisudo/E lhes franqueia/
As portas à chegada
Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada
Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada
Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada
Mãos há muitas!
de triste memória: de triste futuro:
as actuais:
que destruiram, destroiem e destruirão tudo à sua passagem.
Tenham cuidado! Elas andam por aí! Não se deixem iludir.
As conversas em família já são muito velhinhas.
E há as outras; aquelas que serão o futuro de Portugal, dos Portugueses, de Estremoz e dos Estremocenses:
«As Mãos
Com mãos se faz a paz se faz a guerra. Com mãos tudo se faz e se desfaz.
Com mãos se faz o poema – e são de terra.
Com mãos se faz a guerra – e são a paz.
Com mãos se rasga o mar. Com mãos se lavra.
Não são de pedras estas casas mas
de mãos. E estão no futuro e na palavra
as mãos que são o canto e são as armas.
E cravam-se no Tempo como farpas
as mãos que vês nas coisas transformadas.
Folhas que vão no vento: verdes harpas.
De mãos é cada flor cada cidade.
Ninguém pode vencer estas espadas:
nas tuas mãos começa a liberdade.»
Elas estão aqui Queira o Aparelho Rosa ou não queira.
Citação "Real e Actual" de um Poeta e político português
«Noite. Silêncio. Lágrimas. Fantasmas
Palavras que sangrais pela raiz
como pedras cantai. Que o meu país
quer armas armas armas.»
Os meus links
CME: Site do Aparelho do Partido Socialista
-------------------------
-------------------------
700 Anos do Castelo de Evoramonte
-------------------------
Centro Ciência Viva de Estremoz
-------------------------
-------------------------
-------------------------
Museu Municipal Prof. Joaquim Vermelho
-------------------------
-------------------------
-------------------------
eu, tu e o Gadanha... EST@REMOZ aqui
-------------------------
-------------------------
-------------------------
Estremoz em Debate / Autores Portugueses (em reconstrução)
-------------------------
Estremoz em Debate / o seu texto (em reconstrução)
-------------------------
-------------------------
Fórum do Alentejo (aguarda colaboração)
-------------------------
-------------------------
Clube de Futebol de Estremoz (apenas página de apresentação)
-------------------------
Clube Ciclomontanha de Estremoz
-------------------------
-------------------------
-------------------------
-------------------------