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Sexta-feira, 29 de Dezembro de 2006
Ano Novo - Vida Nova

Pois é!

Devia ser mas não é!

Isto é:

Sócrates vai continuar a comandar os Rosinhas, no assalto aos nossos bolsos.

Duvidam?

Eu não tenho a menor dúvida!

Mas, cá estamos para ver como vai ser.



publicado por AJPM às 21:32
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Sexta-feira, 22 de Dezembro de 2006
O Governo e os Media
38 milhões para gastar em publicidade
 
O caso da publicidade na revista ‘Fortune’ e a alegada interferência do Governo num telejornal da RTP lançaram a polémica sobre os gastos em marketing e a forma como o Executivo lida com os media. Quanto a custos em publicidade, o Orçamento prevê 37,9 milhões de euros.
 

 
«O Governo prevê gastar no próximo ano 37,9 milhões de euros em publicidade, conforme se pode confirmar no Orçamento do Estado para 2007 (OE-07). De acordo com aquele documento, o Governo inscreveu como previsão de gastos na rubrica ‘Serviços Integrados’ (serviços que estão na directa dependência do Governo) um total de 7,355 milhões de euros e na rubrica ‘Serviços e Fundos Autónomos’ (organismos do Estado mas não na directa dependência do Governo) 30,574 milhões de euros, o que dá um total de 37,9 milhões de euros.
 
O OE-07 não define em que tipo de publicidade será aplicada essa verba. Mas trata-se de gastos em território nacional e no estrangeiro. Campanhas de promoção de Portugal são necessariamente custeadas pelo Orçamento. Mas o custo destas acções promocionais, como as da edição europeia da revista ‘Fortune’ e da francesa ‘Paris Match’, ainda não é conhecido.
 
Aliás, o Ministério da Economia nega mesmo ter pago o dossiê na ‘Fortune’. O caso, divulgado ontem pelo semanário ‘Sol’, revela uma campanha de promoção às reformas do Governo (que põe mesmo em causa Cavaco Silva – ver citações), em vez de divulgar o País. Mas ninguém diz quem encomendou o trabalho ou quanto custou. Um assessor limitou-se a afirmar que o “Governo não se revê no artigo”. Andy Bush, director editorial da ‘Fortune’, também não revela quem financiou o espaço promocional dizendo que estes casos são “delicados e confidenciais”.
 
Em todo o caso, as campanhas de divulgação do País têm enquadramento legal e já não é a primeira vez que se investe em publicidade institucional no estrangeiro, usando-se até figuras públicas, como foi o caso de Mourinho (ver caixa). Refira-se que parte dos cerca de 38 milhões de euros orçamentados são para publicidade obrigatória já que o Governo, por lei, tem de divulgar actos como decisões dos tribunais ou abertura de concursos públicos.
 
No caso do TGV, por exemplo, têm de ser divulgados na Imprensa. Assim, não é de admirar que no próximo ano o Ministério das Obras Públicas preveja gastar mais de quatro milhões de euros em publicidade. Também o Ministério da Agricultura tem previstos 2,3 milhões de euros para fins idênticos.
 
No orçamento privativo dos Fundos Autónomos do Ministério do Trabalho e Solidariedade Social consta a verba de 4,04 milhões de euros na rubrica publicidade. Já o Ministério da Justiça prevê gastar no próximo ano 1,17 milhões de euros, o que equivale a um aumento de 712 por cento relativamente ao orçamentado este ano. Anteontem no Parlamento o secretário de Estado da Justiça, Tiago Silveira, quando questionado pelo deputado do CDS-PP Nuno Magalhães sobre esta matéria, recusou a ideia de que estas verbas sejam para propaganda política, esclarecendo que os 1,7 milhões de euros se destinam a “acções de divulgação e informação dos cidadão sobre os novos procedimentos”.
 
O certo é que o termo publicidade presta-se a erróneas interpretações, especialmente numa altura em que o Governo é acusado de usar a propaganda para se promover. Marques Mendes acusou mesmo o Executivo de fazer “sessões de propaganda, própria de um governo sempre em festa, que adora aparecer nas televisões e gastar dinheiro em cerimónias, enquanto a vida dos portugueses de agrava”.
 
A NOSSA CORTIÇA
 
José Mourinho, treinador do Chelsea, foi este ano o rosto da campanha internacional da cortiça dirigida a Inglaterra, França, Alemanha, EUA e Austrália. O investimento total da Associação Portuguesa de Cortiça (APCOR) foi de 3,2 milhões de euros, tendo o ICEP, no âmbito do Programa de Incentivos à Modernização da Economia, participado. Resta acrescentar que cerca de 30% do investimento é privado. Mourinho, em conjunto com a cantora Mariza e o piloto Tiago Monteiro, participou numa campanha financiada pelo ICEP para promover o Turismo em Portugal.
 
DOIS MUNDOS
 
Duas revistas diferentes dedicam, cada uma, um caderno ao nosso país. O dossiê da ‘Fortune’, assinado pela International Press Services, promove deliberadamente o Governo, enquanto a ‘Paris Match’ fala do património mundial português classificado pela UNESCO, das obras de arte e diz que “os estrangeiros não fazem ideia nenhuma dos tesouros que Portugal esconde”.
 
- “Na época em que os voos charter estão na moda, Faro está a um passo de Paris. O Algarve pode ser o destino ideal para uma família mas não nos podemos esquecer da Batalha ou de Guimarães, classificadas como património mundial pela UNESCO”, escreve a ‘Paris Match’.
 
- Um dos textos da ‘Fotune’ foca a indústria do Turismo e inclui uma entrevista a Luís Patrão, presidente do Instituto do Turismo Português. “Cerca de 24 milhões de estrangeiros passaram férias em Portugal em 2005”, lê-se na publicação.
 
- Na página de abertura do dossiê da ‘Fortune’, ilustrada com uma imagem de Sócrates, a propósito da cumplicidade entre o primeiro-ministro e Cavaco Silva lê-se: “É a cooperação silenciosa que adoça as reformas.” O artigo fala das medidas para a Função Pública e para a Saúde.
 
- “Apenas onze por cento da população tem estudos universitários, pelo que um grande foco foi posto na Educação com vista a facilitar o acesso ao Ensino Superior”, escreve a revista ‘Fortune’.
 
AS ESCOLHAS DE CARLOS CRUZ E SOUSA TAVARES
 
Agostinho Branquinho, que reconhece não ser fácil desempenhar “este papel” de denunciante, para reforçar a tese da governamentalização, recordou o convite endereçado por Sócrates a Miguel Sousa Tavares para director da RTP. O deputado ‘laranja’ não se esqueceu, ainda, de que o Governo de Guterres lançara idêntico repto a Carlos Cruz. Ainda de directores falando, há uns meses, recorde-se, a notícia avançada pelo CM, com a devida antecedência, da escolha de Luís M. Viana para liderar a agência Lusa, foi então confirmada por fonte governamental.
 
"RTP RECONHECE QUE HÁ GOVERNAMENTALIZAÇÃO"
 
Agostinho Branquinho, vice-presidente do grupo parlamentar do PSD, afirma ao CM que o director de Informação da RTP, António Luís Marinho, reconhece ingerência do Governo na estação pública. O social-democrata acusou ontem um assessor de José Sócrates de pressionar um pivô do primeiro canal durante uma emissão, mas todos os apresentadores dos grandes blocos informativos da TV pública dizem desconhecer em absoluto esse assunto.
 
Agostinho Branquinho, que nos anos 80 integrou a Redacção da TV pública, manteve as acusações feitas no ‘Expresso’ de ontem à RTP, cuja edição destacava, também, o futuro da Media Capital, detentora da TVI. “Não só reitero como também constato que o sr. director de Informação da RTP reconhece que há governamentalização da RTP” quando diz, no mesmo semanário do grupo da SIC, com “90% de certeza” que é “quase impossível” ter ocorrido um telefonema, a partir do exterior, para o pivô de um dos jornais da TV do Estado, feito, segundo Branquinho, por um assessor de José Sócrates.
 
António Luís Marinho, que não tinha ontem o telemóvel disponível, refutara, no semanário, as acusações, qualificando o caso de “bizarro” e afirmando que, a ter acontecido, “saberia”. Já Judite de Sousa e José Rodrigues dos Santos, contactados pelo CM, dizem desconhecer em absoluto este caso, à semelhança do que tinham referido ao ‘Expresso’ os pivôs José Alberto Carvalho, Carlos Daniel, João Fernando Ramos e Hélder Silva.
 
Rodrigues dos Santos, que já esteve na Direcção da RTP, esclarece ao CM que “a mesa do ‘Telejornal’ não tem telefone. A ‘reggie’ pode fazer isso, mas tem de se pôr o telefone junto ao auricular para poder conversar, através do microfone, com quem quer que seja. Não conheço nenhum caso de um pivô falar com quem quer que seja durante o jornal, que é o que está em causa”.
 
ENTIDADE REGULADORA
 
O líder da distrital do Porto do PSD, por “imperativos éticos”, recusa dizer qual o bloco informativo, bem como o nome do pivô e do assessor em causa, mas promete “levar a gestão do dossiê ao limite”. Branquinho, que sublinha o facto de este “serviço público usar e abusar de propaganda governamental”, não confunde, contudo, “a gestão da RTP, nos últimos três anos, com a área da Informação”. O marido da secretária da Direcção de Informação da RTP-Porto exige, por outro lado, que a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) “faça a monotorização, qualitativa e quantitativa, dos serviços públicos de televisão e rádio”.

A ERC, garantiu-nos o seu presidente, já está a monotorizar os três canais generalistas, significando tal que “vão ser objecto de análise”. Mas, primeiro, diz Azeredo Lopes, a ERC terá de aprovar o ‘Code Book’ e só então, “provavelmente em Março”, o organismo regulador exporá os resultados.
 
SANTOS SILVA DIZ QUE NOTÍCIA É "UMA ATOARDA"
 
O ministro dos Assuntos Parlamentares, que tutela a Comunicação Social, Augusto Santos Silva, reagiu ontem à denúncia feita pelo social-democrata Agostinho Branquinho sobre manipulação do Governo na RTP, considerando-a “uma atoarda, porque a notícia não indica quando, a quem e a propósito de quê alguém do Governo tentou condicionar a RTP, não revelando também quem foi a suposta vítima de manipulação”.
 
O ministro lembrou que, no desenvolvimento da notícia, “todos os pivôs, editores e director de informação da RTP contactados foram unânimes em dizer que nunca sofreram pressões”. E acrescenta que “a denúncia é uma tentativa de pressionar politicamente e de forma ilegítima a RTP, constituindo também um insulto a todos os profissionais, direcção de informação e administração da empresa”.»
 
In: “Correio da manhã”
José Rodrigues com C.F./f.B./S.R./Ricardo Tavares com F.B./A.S.A com Lusa


publicado por AJPM às 12:15
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Sexta-feira, 15 de Dezembro de 2006
Arte com que dinheiro?
Uma coisa é ser mestre da arte da comunicação. A outra é financiar essa arte com o dinheiro dos contribuintes. A primeira é especialidade suprema deste Governo. A segunda é um escândalo que o Executivo de José Sócrates devia ter pressa em esclarecer.
 
«O primeiro-ministro deveria ser o primeiro a exigir saber e a revelar quem encomendou e pagou o dossier publicitário publicado na edição europeia da revista americana ‘Fortune’ elogiando as reformas do seu Governo. Ao recusar comentar o caso, quando os responsáveis da revista garantem que se tratou de um trabalho contratado por Portugal e feito por uma empresa portuguesa, Sócrates só alimenta as suspeitas. E a maior delas é demasiado grave para ficar calada.
 
O País tem o direito de saber quem controlou a informação sobre as elogiadas reformas governamentais, quem editou os textos em que retratam Cavaco Silva como uma ‘rainha de Inglaterra’ que preside em silêncio numa conivência concertada com Belém e a quem deu o ministro da Economia, Manuel Pinho, a entrevista publicada.
 
As dúvidas sobre se o dinheiro saiu ou não dos depauperados cofres do Estado, que sobrevivem à conta dos bolsos cada vez mais vazios dos portugueses, e o mistério sobre quem encomendou, quem fez e quem pagou este dossier exigem respostas claras. A sua ausência transforma um caso de política num caso de polícia.»
 
In: “Correio da manhã” - Filomena Martins, Subdirectora


publicado por AJPM às 18:11
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Sexta-feira, 8 de Dezembro de 2006
Portugal na Fortune
Mais uma do Governo de Sócrates. 38 milhões para gastar em publicidade elogiosa à acção do governo.
 

 
«Uma publi-reportagem paga por Portugal e publicada na revista norte-americana Fortune descreve Cavaco Silva como um observador silencioso das grandes reformas de Sócrates. O anúncio, disfarçado de artigo, recolhe opiniões do ministro da Economia e do presidente do ICEP - Instituto das Empresas para os Mercados Externos, e exibe uma foto do primeiro-ministro no papel de homem do leme. Uma fonte do gabinete do primeiro-ministro assegurou à SIC que São Bento não se revê nesse conteúdo. O tema fez manchete este sábado no semanário Sol.
 
Uma reportagem paga da primeira à última linha mas de que nenhuma entidade oficial assume a paternidade. Ninguém diz quem pagou as dez páginas que o artigo rendeu no encarte especial da revista Fortune.
 
Um panegírico ao Governo de Sócrates, ao empenho reformador do pragmático primeiro-ministro socialista, o homem da terapia de choque que travou a instabilidade dos três anos anteriores. O corajoso Sócrates que avançou para as reformas há muito adiadas, penosas, impopulares, mas vitais.
 
No papel de observador silencioso surge o figurante Cavaco Silva - o Presidente da República que, com o seu silêncio, facilita o árduo trabalho de Sócrates. Afinal o objectivo de ambos é comum - colocar Portugal outra vez nos carris.
 
Um assessor do primeiro-ministro afirmou à SIC que São Bento não se revê no teor deste artigo. A norma é, tal como está a acontecer na Cimeira do Uruguai, sempre que há uma exposição internacional de Portugal há grande sintonia entre Presidente e primeiro-ministro.
 
Quem encomendou afinal este artigo que transforma Sócrates no único salvador da pátria? É aí que as respostas falham.
 
Manuel Pinho é o governante em destaque - ainda que nesta página se misturem as reformas fiscais em curso com os programas de simplificação da Economia. O nome de Pinho surge associado aos índices que, no artigo, testemunham a perfeita recuperação de Portugal.
 
Como aparece o ministro da Economia numa reportagem paga, ao jeito de lista das supremas virtudes sem mácula do Executivo PS? O assessor de Pinho confessou à SIC desconhecer que as declarações do ministro seriam para integrar uma reportagem paga. O gabinete foi contactado por pessoas que garantiram estar ao serviço da Fortune. Se fosse para uma publi-reportagem, garante o assessor, Manuel Pinho nunca teria dado a entrevista.
 
Descendo a escada hierárquica chegamos ao terceiro elemento, ao ICEP, o organismo que tem por missão promover a imagem de Portugal no estrangeiro. Lá está a foto do presidente do ICEP a reclamar mais exportações portuguesas com maior sustentabilidade tecnológica. Lá está a publicidade oficial, paga pelo Estado português.
 
Fonte do ICEP garantiu à SIC que o organismo foi a primeira entidade a ser contactada para esta reportagem paga. Desde o momento zero que o ICEP soube que estava a fornecer conteúdos para uma reportagem em forma de anúncio publicitário. Nunca, porém, assegura a mesma fonte, o ICEP pagou um cêntimo.
 
Se voltarmos os olhos para a publicidade oficial percebemos existirem outras formas mais “apelativas” de pagar. O gabinete de Marques da Cruz reconhece ter tido acesso à reprodução das declarações do presidente antes da sua publicação, mas esclarece não ter tido acesso ao resto do conteúdo do artigo.
 
A pergunta mantém-se: quem encomendou a reportagem? ICEP e gabinete de Sócrates coincidem num ponto: trata-se de uma agência de comunicação que chegou a Portugal para oferecer conteúdos positivos em troca de publicidade. Não restam dúvidas de que a ideia foi comprada pela Galp, pela Lisnave e pelo Governo de Portugal.
 
O que os assessores contactados pela SIC garantem não fazer parte do acordo é o tal conteúdo que transforma Cavaco no figurante silencioso que assiste pávida e serenamente ao Hercúleo esforço de Sócrates para colocar Portugal, outra vez, nos carris.»
 
In: “SicOnline


publicado por AJPM às 23:41
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