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Sexta-feira, 30 de Junho de 2006
O Tartufo

Hoje ao ler o ultimo número do Brados do Alentejo dou com um texto intitulado "O TARTUFO".
Confesso a minha ignorância, e tive que recorrer ao dicionário, onde fiquei suficientemente esclarecido lá está escrito:
1. Homem hipócrita; velhaco. 2. Falso devoto. 3. Enganador, impostor.

Pois é! E estive eu com o trabalho de ler o texto todo do Linhares Roseira. Bastava ler aquela parte onde diz: “Aliás, a rosa é a sua cor preferida.” E ficava de imediato a saber o que é um “TARTUFO”.


Assim a partir de agora vou pensar em passar a utilizar um termo mais erudito para designar os energumes, a escumalha, os cretinos, e outros que tais, cujas expressões tanto trabalho me deram a rebuscar para inserir num dos últimos textos.


Os leitores que estejam atentos: Tartufo é a partir de hoje sinónimo de Aparelho Rosa. E assenta mesmo bem! Aí assenta mesmo!



publicado por AJPM às 18:36
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Terça-feira, 27 de Junho de 2006
Mais palavras...

Para quê!?
Tenham a paciência de ler os Comentários feitos neste Blog pelo Aparelho Rosa e está tudo dito!
São estes parasitas, sem argumentos para debater o que se escreve que continuam a procurar, na verborreia dos ataques pessoais, sacudir a água do capote. Porque não admitem opiniões contrárias às suas, muito menos ler preto no branco, ou rocho no branco, as verdades que os incomodam.
Podem estar descansados que não vou responder à letra e também não vou para a Sibéria, nem eu nem os Estremocenses que estão atentos às suas manobras.
TENHAM MUITO CUIDADO COM ELES! Depois não digam que não houve quem alertasse para o perigo que encerram.
Vou estar atento e continuar aqui e onde for conveniente a desmascarar a Máquina que está montada. Podem ter a certeza que não terão a vida facilitada.



publicado por AJPM às 01:04
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Sexta-feira, 23 de Junho de 2006
Comentário versus Esclarecimento

Em primeiro lugar transcrevo integralmente o comentário inserido neste Blog que motiva este Post:

 

«De Anónimo a 22 de Junho de 2006 às 03:47

 

Caro AJPM, confesso que no início, quando começaram a aparecer os seus textos nos Brados do Alentejo, lhe prestei alguma atenção, não porque concorde particularmente consigo, mas porque todas as opiniões me merecem respeito e acho que devem ser tidas em conta.

No entanto a verdade é que começo a ficar cansado de passar por aqui e ler que tudo de mal é culpa de um pseudo "aparelho" que não sei quem é.

Suponho que se refere a pessoas ligadas ao Partido Socialista em Estremoz. Mas a verdade é que essas pessoas devem ter nome e para que eu não o continue a ver como mais um "Octávio Machado" que tudo sabia e insinuava, mas nada dizia. E para que não deixe de lhe dar pelo menos o mínimo de credibilidade seria bom que desse nome a essas suas denuncias e elucidasse a opinião publica de Estremoz, nomeadamente aqueles que como eu nestas eleições votaram na lista vencedora.

Possivelmente fui levado a votar baseado em falsidades, como aqui refere, mas quero que me diga o nome das pessoas a que se refere. Quem é o "aparelho do PS"? Quem comanda a concelhia de Estremoz? Concretamente do que os acusa? Em que são diferentes dos outros partidos?

Esclareça os Estremocenses, por favor.

Obrigado»

 

Não vou dar uma resposta dirigida pessoalmente ao autor do comentário, porque não é, não tem sido, nem penso vir a ser, esse, o meu princípio de postura neste e até mesmo em qualquer outro espaço.

Considero que se trata de um comentário pertinente. E entendo perfeitamente os motivos da sua elaboração e inserção. Assim no sentido de dar a minha contribuição para o Esclarecimento de tudo e todos. Princípio pelo qual sempre me tenho norteado e batido desde à longo tempo, porque considero essencial a predominância da intervenção Consciente e racional resultante de um esclarecimento, em oposição às intervenções instrumentalizadas resultantes da Mentalização (imposição irracional de ideias e princípios). Por isso mesmo aqui vai, não direi um Esclarecimento, mas uma tentativa de Esclarecimento:

 

I ) - Escrevi neste Espaço (Blog), há muito pouco tempo (2 de Junho), uma resposta http://ajpm.blogs.sapo.pt/23070.html, que foi uma intervenção absolutamente necessária, a um comentário inserido anonimamente por uma tal ODETE, fugindo à regra de princípio que tenho seguido,  onde se pode ler na minha resposta: E como disse, inicialmente, isto não tem nada de “...questões pessoais”, é apenas uma parte da história do Aparelho do Partido Socialista.
E quanto há história do Aparelho do Partido Socialista, talvez pense em escreve-la aqui um dia
.”

 

De facto esclarecer as dúvidas e responder às questões colocadas no comentário, reproduzido inicialmente acima, que dá origem a este Esclarecimento só é possível se e quando eu, ou alguém, aqui, ou noutro local, escrever a história do Aparelho do Partido Socialista, o que como se deve entender não é matéria para meia dúzia, nem sequer uma dúzia, de parágrafos. Por isso aquilo que vou fazer não é, como disse atrás, dar um Esclarecimento mas tentar um Esclarecimento(zinho).

 

II ) - Quando se dá o 25 de Abril de 1974 o Partido Socialista (PS) ainda não o era, de facto na realidade, havia um embrião que se fundamentava num grupo significativo de portugueses, opositores do regime implementado e defensores de princípios, de uma ideologia e de uma prática socialista, que pode ser lida e confirmada no Programa e Estatutos do PS da altura, então liderado por Mário Soares.

 

Em Portugal com existência e implementação no terreno só havia, um partido real e verdadeiramente organizado, o Partido Comunista Português (PCP), que defendia os princípios que sabemos e conhecemos, não me parecendo ser aqui e agora o local para tecer comentários sobre estes princípios, apenas é importante ter essa realidade em conta, para um correcto enquadramento da situação.

 

Logo após o 25 de Abril de 1974 é criado, ou toma forma legal, por me parecer este o termo mais adequado, o Partido Popular Democrático (PPD), dirigido por homens sociais-democratas, com implementação nos meandros da sociedade portuguesa e da política nacional e internacional e uma base programática e princípios assentes na social democracia, (então fortemente implementada nos países nórdicos), que muitos como Sá Carneiro defenderam durante os últimos tempos do Estado Novo. O partido não teve inclusivamente logo a designação de Social-Democrata, porque alguém, da Direita portuguesa, se antecipou a registar um pseudo partido contendo tal designação.

 

O PPD, actual Partido Social-Democrata (PSD), foi na altura apelidado de Direita (termo sempre relativo na terminologia política - que na altura encerrava uma grande carga depreciativa), o que conduziu à sua fraca implementação na sociedade portuguesa da altura, originada pelo repúdio dos portugueses pela Direita ao fim de mais de 40 anos de Ditadura.

 

O Centro Social-Democrata (CDS) acaba por se assumir como partido líder da Direita portuguesa de então, onde apenas homens como Freitas do Amaral, e poucos mais, têm a coragem de se assumirem. Talvez fossem outros que lá devessem estar, tiveram medo e refugiaram-se, sabem onde? No Partido Socialista!

 

E é neste quadro político que surge o Aparelho do Partido Socialista.

 

Para militante, simpatizante e apoiante do PS, da altura, entra tudo; não entram é aqueles cujos princípios seriam os princípios das bases ideológicas e programáticas do PS. Entram principalmente os comprometidos com o Regime derrubado que encontraram aí uma almofada de apoio como forma de se protegerem e defenderem os seus interesses individualistas que estavam em causa e em perigo de ruírem. Não eram possuidores do mínimo espírito essencial do socialismo ou de uma sociedade socialista como então a mesma era idealizada. Digo mesmo, sem margem para qualquer dúvida, que não teriam lugar nem ideologicamente nem pela sua prática diária no então PPD, que era um partido conduzido por homens da Democracia e pela Democracia.

E os dirigentes políticos da altura do PS cedem à entrada destes energumes (não tenho outro termo), aqueles que actualmente, conjuntamente com os seus discípulos na linha e prática politica, conseguiram obter a liderança do PS.

Não são socialistas, nem sociais-democratas, são a escumalha (é este o termo) deste país, estão aí por todo o lado, à boa e nova maneira pidesca a tentarem controlar tudo e todos, o seu princípio é: - “se não és por mim és contra mim”. São estes que eu aqui tenho denunciado como tendo o princípio base de atitude e comportamento de colocar os interesses individuais à frente do bem colectivo. É isto que é o Aparelho do Partido Socialista.

 

Não quero, porque não é isso que me interessa, personalizar esta matéria, ela transcende as pessoas A ou B, é neste momento uma teia conveniente e devidamente organizada e hierarquizada que varre o País de Norte a Sul, apresentando por vezes grandes contradições internas apesar da sua aparente união, de facto são um perigo para a democracia, e logo para a implementação de uma sociedade mais justa, mais igualitária e mais fraterna. Pela sua falta de autenticidade, criam uma enorme ilusão nos seus potenciais apoiantes (particularmente nas últimas eleições, quando o PPD/PSD se mostrou incapaz de liderar e dirigir a organização do poder político, executivo e legislativo).

 

Aquilo que tenho escrito para o papel (ou para a blogosfera), não tem sido mais do que uma transposição do resultado das últimas eleições presidenciais, onde Cavaco Silva e Manuel Alegre obtiveram os resultados que se conhecem (um total de 40% dos eleitores em Estremoz), em consequência do afastamento e distanciamento que souberam manter das Máquinas Partidárias. Portanto a opinião pública, nomeadamente em Estremoz, não necessita de ser elucidada por mim, ela já está elucidada.

 

Se comecei a escrever no Brados do Alentejo foi, e digo isto com toda a sinceridade, “porque me apeteceu”, e sentia que, sem ser bruxo, estava a adivinhar o futuro próximo (aquele que está aí à vista de todos – e não necessita ser demonstrado é-o por si), e mais, tinha e tenho o direito de o fazer. Esse direito, tudo fizeram para mo tirar mas não conseguiram. Se escrevo, mais, aqui neste Blog é porque entendo que o Brados do Alentejo, não é, não deve ser o veículo de resposta e denuncia às graves, muito graves mesmo, calunias que o Aparelho do Partido Socialista levantou não sobre mim pessoalmente, mas sobre o AJPM, que acabou por me transcender, sem ser essa a minha intenção, para se tornar a voz dos muitos Estremocenses que estão inconformados com a cretinice. E como gosto muito de números constato que são cerca de 75% (autárquicas) a 90% (presidenciais) dos eleitores estremocenses, os que não votaram nas opções apresentadas pelo Aparelho do Partido Socialista.

 

Prefiro que sejam as pessoas, e particularmente os Estremocenses por eles próprios, a discernir o que se está a passar e quem é quem, do que ser eu a armar-me em “educador da classe operária como o outro”. As pessoas têm cabeça, olhos, um cérebro para pensar e são elas que conscientemente se estão já a organizar para combater aquilo que os amordaça e insulta no actual momento político. Da minha parte apenas há, e desculpem a modéstia, uma pequena contribuição, nomeadamente manter este espaço, onde todos podem escrever o que quiserem sem quaisquer limitações. Agora não renunciarei nunca a denunciar aquilo que entendo de gravidade extrema e isso tem aqui sido feito e continuará a ser.

 

Não esperem da minha parte guerrilhas pessoais, personalizadas, mas também não esperem o silêncio de que quem cala consente. O que está em causa não são, repito-o mais uma vez, pessoas individualmente, é o Aparelho do Partido Socialista que quer tomar conta de Estremoz. Mas não o vai conseguir.

 

Sei que surge no ar uma pergunta? Qual é a minha alternativa? Pois a resposta não sou eu que a tenho que dar. São os Estremocenses. Eles sabem decidir o que fazer e como.

 

Têm o meu e-mail, enviem-me uma forma de contacto e da minha parte terão toda a informação que possuo e que transcende naturalmente o âmbito deste Blog.

 

AJPM



publicado por AJPM às 13:44
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Quarta-feira, 21 de Junho de 2006
A Resposta Existe Sempre

Essa resposta, fica expressa numa bonita composição. Onde o texto inserido na imagem responde integralmente às Bocas do Aparelho Rosa:

  



publicado por AJPM às 00:35
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Sexta-feira, 16 de Junho de 2006
AJPM e os seus Sósias

A Nomenclatura do Aparelho do Partido Socialista continua a procurar, calar as vozes que lhe são inconvenientes, na sequência do que sempre tem sido a sua prática, à boa maneira do antigamente. Recordam-se de um Artigo, que foi publicado no “jornalecos” assinado com o pseudónimo AMPM, para claramente baralharem a opinião pública e das sucessivas intervenções nos Blogs abertos ao exterior na Internet, onde sem qualquer repúdio introduziram comentários e textos com as iniciais do meu nome, AJPM, para confundir os leitores (eleitores – na fase eleitoral).

Têm um nó atravessado na garganta” – não esquecem o Artigo “Em quem não vou votar e porquê” que contribuiu para um resultado eleitoral, nas últimas eleições para a Câmara Municipal de Estremoz que se traduziu nos seguintes resultados em
2005:
PS 2870 votos (21,28% dos eleitores) CDU 2797 votos (20,74% dos eleitores). 
E comparativamente a 1993:
PS 2309 votos (15,84% dos eleitores) CDU 3462 votos (34,62% dos eleitores).
Enquanto em 2005 a diferença no confronto entre António Rebelo e Alberto Palmeiro
foi de 73 votos favoráveis ao PS; em 1993 a margem no confronto entre José Sena e José Costa foi de 1153 votos favoráveis à CDU.
Os “Números falam por si” como sempre disse e continuarei a dizer e, conforme o comentário feito recentemente neste Blog por um asqueroso representante do Aparelho Rosa, não me venham agora com tretas do tipo das que este teve o desplante de escrever e que cito: «Sem desprimor para o falecido Sena, penso que o sr. era uma pessoa igual a tantas outras. Até considero o Dr. Fateixa uma pessoa com muito mais visão politica neste tempo, que o Dr. Sena no seu tempo. É uma opinião e digo isto com o devido respeito à memória do Dr. Sena, que foi um grande homem e politico,», de facto é preciso não ter o mínimo respeito por quem sempre valeu mais que eles, e nunca correu atrás do tacho, para escrever o que atrás se pode ler. Eu digo simplesmente: PORCOS!

As últimas intervenções estão aí no recente Blog “mão negra” de origem que desconheço, sobre a forma de Comentários com a assinatura AJPM, onde entram de uma forma oportunista a escrever o que transcrevo:
No Post de 23 Maio 2006 - MÊS DA IMAGEM
«AJPM said...
Parabéns pela imagem, só asim podemos continuar a combater o aparelho e o lobby dos construtores civis com a autarquias. O mês da imagem promovido pelo aparelho bem pode preparar cartazes destas reliquias do imperialismo. Não nos calarão. 12:25 AM»
e no Post de 19 Maio 2006 - INAUGURAÇÃO DO COMUNICADO Nº1 DO PSD - Outros se seguirão???
«AJPM said...
O aparelho do PSD é igual ao do PS. Querem é poleiro. Hoje é dia de luta. TODOS PRÁ RUA! 9:34 AM »

Quaisquer destes textos não são de minha autoria e em Estremoz AJPM não me parece que haja muitos, conforta-me a mim e aos estremocenses o facto de que têm os dias contados, e continuarão a ser denunciadas as suas práticas neste e noutros espaços onde Não me Calarão. Não Calarão a voz dos Estremocenses.



publicado por AJPM às 19:59
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Segunda-feira, 12 de Junho de 2006
Uma semana que passou

Apeteceu-me parar para meditar, pensar, entender e ponderar. Porque há momentos necessários para tudo!

E a semana que passou foi difícil! Porque, em determinadas circunstâncias, nem sempre é fácil pensar, é difícil entender, mas é necessário sempre ponderar.

E ao pensar, penso que este espaço é, mais do que uma voz do inconformismo, uma necessidade que transcende o cidadão AJPM, para ser também a voz dos que comigo sempre partilharam e partilham os ideais de justiça, igualdade e fraternidade (Está no preâmbulo da Constituição da República Portuguesa "...abrir caminho para uma sociedade socialista, no respeito da vontade do povo português, tendo em vista a construção de um país mais livre, mais justo e mais fraterno." E foi daqui que saiu o slogan do candidato às últimas eleições presidenciais, Manuel Alegre, que escreveu o preâmbulo da Constituição).

 

Dia 9, teve lugar em Estremoz a apresentação do Livro "Economia com Compromisso – Ensaios em Memória de José Dias Sena", apresentação feita pelo Professor Doutor Manuel Ferreira Patrício, de uma forma sincera, simples, concisa e clara, onde para mais de uma centena de presentes, tudo disse e nada parece ter ficado por dizer.

           

Foi um dos momentos de maior impacto da minha reflexão da semana porque me levou a fazer, e refazer, algumas perguntas:

- Se José Sena não tem morrido, Estremoz estaria no estado de subdesenvolvimento e estagnação em que se encontra?

- Se José Sena não tem morrido Luís Mourinha alguma vez seria Presidente da Câmara Municipal de Estremoz?

- Se José Sena não tem morrido José Palmeiro alguma vez seria Presidente da Câmara Municipal de Estremoz?

Garanto a resposta inequívoca – NUNCA JAMAIS!

Isto não é idolatrar ninguém! É mais do que a amizade pessoal. É o ver com cinco sentidos que qualquer ser humano tem, e quem disser o contrário mente, ou está a enganar-se a ele próprio. É certo que não há insubstituíveis mas... há sempre um mas... Quando é que nos vimos livres da incompetência e muito particularmente do Aparelho do Partido Socialista? Quando é que os estremocenses entendem que este Aparelho é composto por uma corja de oportunistas e lacaios subservientes que iludem quem os escuta e ouve parecendo todos cheios de boas intenções mas colocando sempre, sabemo-lo, o individual acima do colectivo.

Foi porca a intervenção do representante do Aparelho do Partido Socialista na Sessão de lançamento do livro, tendo dito (e cito de cor) que: "A actual Câmara quer o que o Sena queria para Estremoz". É falso, é mentira, é oportunista, é vergonhoso, é indecente, é em suma não respeitar a memória de quem não podia argumentar contra o que estava a ser dito e o aproveitamento político que estava a ser feito (Este é o Aparelho do Partido Socialista que não me calará jamais). E não fui apenas eu AJPM que fiquei chocado, muita gente com quem falei, a maioria dos presentes, manifestou-me a mesma opinião.

Contem comigo para os abater. São mais de 75% os eleitores estremocenses que não votaram PS nas últimas autárquicas. Nas presidenciais não foram além de 9% os que votaram no candidato apoiado pelo Aparelho do Partido Socialista.

75 a 90 % dos estremocenses não apoiam os elementos que estão a tentar partidáriamente  tomar conta do poder político em Estremoz, quer queira o Aparelho Rosa quer não. Eu estou neste número. Ponto Final.



publicado por AJPM às 00:32
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Segunda-feira, 5 de Junho de 2006
Hoje é dia 5 de Junho, e porque...

...recebi pelo correio (ligeiramente atrasado devido a mais uma manifestação contra as políticas socráticas - a greve dos CTT), o número 642 do Jornal "Brados do Alentejo":

- Não vou, por uns dias, escrever nada mais e transcrevo um artigo publicado na Página 2 deste último número do "Brados do Alentejo".

 

«IN MEMORIAM

O FUTURO É HOJE!

E o futuro constrói-se hoje com o acumular do saber adquirido no passado. Por isso mesmo ouvimos imensas vezes a célebre frase “recordar é viver” que se impôs, por aquilo que tem de mais profundo e positivo, a aprendizagem, e não de mais superficial e negativo, o voltar atrás no tempo.

Estamos a entrar no mês de Junho, e entrar no mês de Junho é entrar no Verão, é entrar no período de férias. É entrar no período em que após 25 de Abril de 1974 milhões de portugueses souberam pela primeira vez o que era a palavra férias. É entrar no período em que o valor de um vencimento mensal traduzido no recebimento de um 14.º mês começou a ser pago a quem exerce regularmente a sua profissão (aquele 14º mês que o actual secretário de Estado do Orçamento, o Socialista Emanuel Santos, deu a entender recentemente aos Órgãos de Comunicação Social que vai começar por retirar aos Pensionistas). E ao chegar aqui: “RECORDAR É VIVER!” e “O FUTURO É HOJE!”.

Era em Junho que iniciávamos as nossas “férias”, e sem 14º mês vagueávamos pelas esplanadas dos cafés em Estremoz. Acampávamos na Serra d’Ossa, e pensávamos na razão do porquê dos outros (alguns) poderem ir a banhos, (os Socialistas da altura – os que tinham sempre o seu 14º mês). Era nas férias que incentivávamos o debate das questões que nos preocupavam e levavam à aprendizagem que alimentou a construção do futuro, em cada dia que passou.

                           

Foi em Junho que alguns partiram, cedo, para o "regresso" que nos espera a todos, num dia 6 o João e num dia 9 o Zé. Tempo para lamentos? Não! Tempo para lutar porque o “FUTURO É HOJE!” Conscientes que “RECORDAR É VIVER!”.

António José Mourato»



publicado por AJPM às 14:02
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Sábado, 3 de Junho de 2006
Veto

O Aníbal vetou ontem a quota das mulheres, eu nem queria acreditar quando ouvi a notícia.

Então não é que escrevi aqui na Sexta-feira, 21 de Abril de 2006, o que se segue.

 

««Assim continua o Aparelho do PS

Por acaso nunca ouviram falar no Choque Tecnológico ?

A Tecnologia resolve tudo segundo o Ditador Sócrates.

O ex-Deputado Carlos Zorrinho arranjou aí mais um Tacho.

Vejam bem o Diário de Noticias de hoje:

«A Lei da Paridade foi ontem aprovada na Assembleia da República, com o PS e o BE a totalizarem 122 votos favoráveis, contra os 96 do PSD, CDS, PCP e Verdes. Mas com o Parlamento a viver de novo momentos caricatos, porque para chegar a estes números o presidente da Assembleia da República teve de fazer uma verificação alternativa com a assinatura dos deputados já que o voto electrónico registado revelava que a lei não tinha sido aprovada. O CDS apela agora ao Presidente da República, Cavaco Silva, para que envie o diploma para fiscalização no Tribunal Constitucional e o PS vai pedir a suspensão das votações electrónicas já na próxima conferência de líderes.

Num primeiro momento, por volta das 17.00, o quórum de votação era mais que suficiente (204 deputados), mas pelo meio meteu-se a discussão de um voto de protesto do CDS pelo encerramento de maternidades e, na altura das votações, a Lei da Paridade recolheu apenas o voto favorável de 111 deputados (103 do PS mais oito do BE ). Menos que os necessários 116. Os votos contra eram 90. Jaime Gama chega a dar a lei como rejeitada e estala a polémica. Alberto Martins acaba por dizer que está em causa a "verdade parlamentar" e durante mais de duas horas os deputados discutem a forma de contornar a situação, perante indícios de um erro electrónico que terá contado deputados a menos.

Jaime Gama pede para que os serviços da AR verifiquem os deputados que não conseguiram votar por anomalia do cartão electrónico ou por outros motivos e para que se cruzem os dados, seguindo aliás a sugestão de Marques Guedes, líder parlamentar do PSD, e de Bernardino Soares, do PCP. Gama considerara a sugestão "interessante". Nessa altura, Alberto Martins pede a palavra e dirige-se em termos muito duros para o presidente da AR: "Queremos a verdade. Voto electrónico, voto levantado, voto sentado, o que Vossa Excelência quiser".

O CDS, pela voz do líder parlamentar Nuno Melo, lembra a falta de quórum de quarta-feira passada e garante que está em causa "a credibilidade do Parlamento". Alberto Martins, em desespero, chega a pedir a votação nominal, que o regimento indica que tem de ser pedida e aprovada antes da votação e não depois. O PSD opõe-se "a qualquer repetição da votação", tal como o PCP, e esta não chega a dar-se. A partir daí, foi um regabofe, com PSD e CDS a garantirem que entraram deputados na sala depois da verificação do quórum inicial e durante as votações. Mas Gama considera a votação "tecnicamente insuficiente" e avança para o cruzamento dos dados electrónicos com as presenças na sala. Paulo Portas, bastante activo na bancada, solta: "Quando se perde, perde-se. Quando se ganha, ganha-se. Estivessem cá a horas". Marques Guedes considera a votação como "fraudulenta".

Gama garante finalmente que "foram expurgados" os deputados que já tinham votado electronicamente e dá os novos números, que garantem a aprovação. Verifica-se então que o PS conseguiu mais 11 votos e que o BE foi fundamental. A Lei da Paridade estabelece que os partidos têm de ter pelo menos um terço de mulheres nas listas para eleições, legislativas, autárquicas e europeias.»

Só é pena que o Bloco de Esquerda não faça a oposição que se impõe e deixe passar esta linda brincadeira.

Assim vamos continuar a aturar o Aparelho do PS, até que caia de podre.

Uma mulher que seja Mulher com "M" maiúsculo, recusa-se a entrar numa lista de cotas.

As pessoas valem pelo que valem. Valem pela sua capacidade e não pelas cotas do PS e do BE.»»

 

Acreditem! Até dava um beijinho ao Aníbal se fosse verdade. Pois a hipocrisia é coisa que nunca admiti.

Afinal é só fogo de vista, devolve-se ao Parlamento para dar uns retoques. De facto era mesmo muito difícil uma razão para dar um beijinho a um animal político daqueles.

 

Agora já não são só os disparates do PS e do BE a aprovarem a Lei no Parlamento. Vejam bem que até o PCP em vez de denunciar a medida fantoche do Aníbal apoia a mesma.

E a Lei (enquanto não houver Mulheres com "M" maiúsculo), vai mesmo em frente. Recordo-me do Livro de Saramago "Ensaio sobre a Lucidez" (a que para o denegrirem chamaram o "Voto em Branco"). Mulheres não votem em Branco! Pura e simplesmente pensem em NÃO VOTAR, é só organizarem-se, e vão ver como passam a ter direitos sem necessidade de cotas.



publicado por AJPM às 00:16
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Sexta-feira, 2 de Junho de 2006
Aí estão elas...

As Medidas Socráticas

Já uma vez escrevi algures “parece que sou bruxo”, sabem bem que não estou no Aparelho do PS para ter a informação antecipada sobre o que se vai passar nas Reuniões do Conselho de Ministros, e garanto que até não sabia sequer a agenda do Conselho de ontem. Mas não falhei no que escrevi aqui Quarta-feira dia 31 de Maio ao dizer nomeadamente:

“... O período de férias aproxima-se e...
Até agora, ... com o Zé Povinho meio acordado ... , as medidas Socráticas ... foram o que foram. Quando vierem ... , após as férias, preparem-se para umas boas surpresas ... Está preparado um pacote que até ficam sem as cuecas...
Não se esqueçam que até os governos democráticos ... faziam aumentos de bens e despediam funcionários, durante o período de férias. ... É o quero posso e mando do Aparelho do PS...”

 

Podemos já ler no Comunicado do Conselho de Ministros de ontem Quinta-feira dia 1 de Junho de 2006:

«4. Proposta de Lei que estabelece o regime comum de mobilidade entre serviços dos funcionários e agentes da Administração visando o seu aproveitamento racional.

Esta Proposta de Lei, aprovada na generalidade, visa a modernização e a melhoria da qualidade dos serviços públicos, bem como o pleno aproveitamento e valorização dos seus recursos, sobretudo os recursos humanos.

Pretende-se, deste modo, elevar a eficácia na gestão e mobilidade dos funcionários, flexibilizando os instrumentos de mobilidade entre serviços hoje existentes e adoptando novas medidas que promovam a formação, reconversão profissional ou recomeço de actividade profissional dos funcionários, na administração pública e noutros sectores.

Do mesmo modo, são previstos instrumentos de mobilidade especial accionados em contexto de extinção, fusão e reestruturação de serviços ou de racionalização de efectivos. Assim, prevê-se que ao pessoal nesta situação sejam aplicáveis os instrumentos de reafectação de pessoal – nos casos de fusão ou de reestruturação de serviços públicos com transferência de atribuições ou competências para serviços públicos diferentes ‑, e de colocação em situação de mobilidade especial (SME), em todos os casos em que estes, em contexto de reorganização dos serviços, não possam ser mantidos ou reafectos a outros serviços.
É concebido um processo de apoio ao pessoal colocado em SME, que se desenvolve por três fases: a fase de transição (primeiros 60 dias), a fase de requalificação (10 meses seguintes) e a fase de compensação (que tem início finda a fase de requalificação). Nas duas primeiras fases o pessoal colocado em SME não pode exercer outras actividades remuneradas. Na terceira fase, poderá fazê-lo embora se mantenha o dever de aceitar o reinício de funções em serviço público.
São, ainda, previstas medidas aplicáveis ao pessoal colocado em SME durante as várias fases do processo de apoio, destinadas, umas a reforçar as suas capacidades profissionais, criando melhores condições ao reinicio de funções, outras a apoiar a reconversão ou reorientação profissional, e outras ainda a favorecer a mobilidade e o reinicio da actividade profissional, na Administração Pública ou fora dela.
Neste âmbito, visa-se alargar a possibilidade de o pessoal colocado em SME reiniciar funções, a título transitório ou por tempo indeterminado, em outros organismos sem a natureza de serviço público: em associações públicas ou outras pessoas colectivas de direito público e em instituições particulares de solidariedade social, mediante a celebração de protocolos para o efeito.
Consagra-se, também, uma licença extraordinária, que confere o direito a uma subvenção mensal, permitindo-se ao pessoal colocado em SME a quem a licença tenha sido concedida a isenção do cumprimento de certos deveres, a par da possibilidade de exercer qualquer actividade profissional remunerada fora da Administração.
5. Proposta de Lei que estabelece o regime geral de extinção, fusão e reestruturação de serviços públicos e de racionalização de efectivos
Esta Proposta de Lei, aprovada na generalidade, visa estabelecer um regime geral que enquadre os processos de extinção, fusão e reestruturação de serviços públicos, sem prejuízo de disposições que, em concreto, se venham a adoptar face à especificidade de certas reorganizações administrativas.
De igual modo, procura-se estabelecer um regime geral para o processo de racionalização de efectivos para as situações em, que não se justificando proceder a extinção, fusão ou reestruturação de serviços, se reconhece que os recursos humanos que lhes estão afectos são desajustados face às suas necessidades permanentes ou à prossecução dos seus objectivos.
A Proposta de Lei delimita os conceitos de extinção, fusão, reestruturação e de racionalização de efectivos, definindo, para cada um destes processos, um conjunto de regras sobre o seu objecto e sobre os objectivos, prazos, responsabilidades, mobilidade de pessoal e reafectação de outros recursos. Prevê-se, designadamente, com o intuito de conferir a estes processos maior operacionalidade, que estes decorram durante períodos de tempo relativamente curtos (entre 40 a 60 dias úteis) e sob a responsabilidade directa dos dirigentes máximos dos serviços envolvidos.
Prevê-se, por outro lado, que ao pessoal dos serviços públicos que sejam objecto e extinção, fusão e reestruturação ou de racionalização de efectivos, sejam aplicáveis instrumentos de mobilidade, geral e especial, previstos em legislação própria. No procedimento em caso de reestruturação, em que não há transferência de atribuições e competências e de racionalização de efectivos, a colocação de pessoal em situação de mobilidade especial pressupõe sempre a aplicação de métodos e processos de selecção de pessoal, que garantem decisões baseadas em critérios claros, objectivos e pré-definidos.
A Proposta de Lei contém, ainda, um conjunto de disposições destinadas a regular a reafectação de outros recursos, designadamente financeiros e patrimoniais, dos serviços públicos objecto de extinção, fusão, reestruturação ou racionalização de efectivos.»
O que está escrito no ponto 4 quer dizer em português:
- Arranjem trabalho noutro lado que nós não os queremos cá, a massa não chega para satisfazer todos os boys Rosas.
No ponto 5 em português está escrito claramente:
- Os processos de extinção, fusão e reestruturação de serviços públicos, serão efectuados sem prejuízo, em concreto, da especificidade dos lugares ocupados pelos boys Rosas.
Estão a ver! Estão! Porque é que eles me batem sistematicamente!
Não é a mim que querem bater, nem é de mim que eles não gostam. É ao e do que eu escrevo. E as verdades no actual regime Socrático (dito democrático) não são bem vistas para as bandas Rosa.


publicado por AJPM às 18:11
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Quinta-feira, 1 de Junho de 2006
A Frase do Dia
«Só com políticas de conhecimento se conseguem empregos qualificados e sustentados
“José Sócrates”
 
É uma verdade irrefutável.
Em Portugal, a maioria dos empregos bem sustentados, quer no sector privado, quer no sector público, foi conseguida mediante activas políticas de conhecimento.
Ter conhecimentos, quer o próprio, quer familiares chegados ou padrinhos, é imprescindível para arranjar empregos bem sustentados.
 
Em gíria também se designa por políticas de cunha. E em vernáculo, empenho político...
 
In: Semiramis - Irreflexão política, social e económica (adaptado)
 
Querem Nomes querem? Olhem que os há! E sabem Onde? Se não sabem eu Sei!


publicado por AJPM às 23:35
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