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Sexta-feira, 18 de Novembro de 2005
Monarquia versus República
A Monarquia é uma forma de organização do poder, num Estado, onde um Rei (Monarca), por descendência familiar, assume a figura máxima, na liderança desse Estado (País / Nação / Pátria) e consequente simbologia.
A República é uma forma de organização do poder, num Estado, onde um Presidente, livremente escolhido pelos cidadãos, assume a figura máxima na liderança desse Estado (País / Nação / Pátria) e consequente simbologia.
Em qualquer dos regimes há um Líder: o Rei na Monarquia, o Presidente na República.
A grande diferença entre a Monarquia e a República reside no facto de no primeiro caso se tratar, actualmente, de um Líder que antes de o ser já o era, porque descende de um anterior Líder que tomou essa posição pela força das armas (veja-se a fundação do Reino de Portugal que tem origem na conquista do poder pelas armas por D. Afonso Henriques), enquanto na República a posição de Líder é tomada pela força do voto. Trata-se nada mais, nada menos do que a evolução natural da sociedade.
Sem negar a legitimidade e o reconhecimento, numa fase histórica, da necessidade de existência das Monarquias, é por demais evidente que o Homem evolui! E a forma Republicana não é mais do que a concretização dessa evolução.
Como aceitar nos tempos de hoje que antes de o ser já se é? Só porque se é filho de
ou se pensa que se é filho de
como alguns que por aí andam, ou melhor vegetam.
Tudo isto porque se aproximam as eleições para o Presidente da República Portuguesa e não para o Rei de Portugal. Sinto-me orgulhoso da forma de evolução na escolha do Líder na nossa sociedade, no nosso País na nossa Pátria. É aquele a quem os portugueses reconhecem perfil para o lugar. E nem todos servem, nem todos, e por isso os portugueses vão dizer, não pela força das armas mas do voto, quem querem como seu Líder.
E o jogo é claro a Constituição da República Portuguesa diz que para Presidente da República são elegíveis os cidadãos eleitores, portugueses de origem, maiores de 35 anos.
É neste princípio constitucional que assentam todas as intenções de candidatura até hoje anunciadas. Digo anunciadas porque estamos na fase de anúncio das candidaturas pois as candidaturas devem ser apresentadas perante o Supremo Tribunal de Justiça até 30 dias antes da data marcada para a eleição. E já se diz por aí quem é o próximo Presidente, ou melhor Rei porque antes de o ser já o é! Devem estar esquecidos que vivemos numa República e até eu, cidadão eleitor, português de origem, maior de 35 anos, me posso ainda vir a candidatar basta-me obter o apoio de 7500 cidadãos eleitores.
Mas vejamos quem já manifestou a intenção de candidatura:
A primeira manifestação de intenção, que foi muito clara, surgiu há bastante tempo, da parte de Freitas do Amaral, nas entrelinhas do jornal Expresso. Não foi por acaso que apareceu recentemente com uma forte probabilidade de ser candidato.
Entretanto foram sendo lançados palpites à volta das possíveis candidaturas de António Guterres e de António Vitorino, apenas para o Aparelho do Partido Socialista ir marcando uma posição e não se deixar ultrapassar, o que acabou por vir recentemente a suceder.
Anunciaram em concreto a sua intenção de se candidatarem, Carmelinda Pereira, Cavaco Silva, Francisco Louçã, Garcia Pereira, Jerónimo de Sousa, José Martins, Luís Botelho, Manuel Alegre, Manuela Magno, Mário Soares e Outros relativamente aos quais lamento não me referir, mas o controle que existe sobre a Comunicação Social acha que há portugueses de 1ª e portugueses de 2ª, tornando difícil o acesso à informação, relativa a todos os candidatos, em igualdade de circunstâncias.
Voltarei ao Tema Eleições Presidenciais porque, naturalmente, o Brados do Alentejo me vai continuar a ceder um espaço, não para dizer aquilo que convém no sentido de satisfazer interesses obscuros de terceiros ou caprichos pessoais como alguns querem fazer crer, mas para dizer aquilo que penso no sentido da consciencialização dos leitores do importante papel que podem desempenhar na resolução de problemas que a todos dizem respeito, e não é certamente por acaso que se pode ler no ponto 4 do estatuto editorial deste Jornal o que cito: Queremos ser um sujeito activo do processo de transformação da sociedade em que vivemos e da qual fazemos parte integrante, nomeadamente consciencializando os nossos leitores do importante papel que podem desempenhar na resolução de problemas que a todos dizem respeito.
AJPM
In: Brados do Alentejo - Número 628, de 18 de Novembro de 2005
Terça-feira, 15 de Novembro de 2005
AJPM in Brados do Alentejo
Vejam bem este Recorte:Não! Não é AJPM in "Brados do Alentejo"! é Eça de Queiroz in "O Distrito de Évora".
Quanto às datas 1867=2005
Sábado, 5 de Novembro de 2005
Para todos os Estremocenses
Este comunicado chegou-me recentemente às mãos:É a prova do PRINCIPIO do FIM do Aparelho do Partido Socialista em Estremoz.
Sexta-feira, 4 de Novembro de 2005
Ainda os números...
Primeira parte
Algures no Sul do Reino da Dinamarca, houve necessidade, nos termos da lei, de abrir um concurso público para a selecção e escolha do Presidente do Concelho de Administração de um grande empreendimento para o desenvolvimento de uma Região do Sul daquele Estado dito Democrático.
O Ministro da tutela fez questão de ser ele a examinar os candidatos.
Candidataram-se um Matemático, um Economista e um Advogado.
No dia da prova, constituída por uma entrevista, onde era feita apenas uma pergunta, conforme estipulado no concurso, o Ministro da tutela recebeu os candidatos um a um, separadamente, e colocou a cada um deles a pergunta.
- Quantos são 1 e 1 ?
As respostas que cada um deu foram:
Matemático: - Sr. Ministro 1 e 1 são 2, e não há a mínima duvida quanto a tal.
Economista: - Exmo. Sr. Ministro 1 e 1 pode ser 2 ou 11, depende da interpretação que se desejar fazer.
Advogado: - Vossa Ex.ª Senhor Ministro diga lá quanto é que quer que seja, que isso é uma questão que se resolve com facilidade.
- Sabem quem foi admitido? Acham que foi o Advogado?
Não senhor! Nem o Advogado, nem o Economista nem o Engenheiro. Foi o OTHRCON, que não entregou os papéis para o concurso, mas que era filho do cunhado de uma sobrinha da mulher do Ministro e claro tinha o cartão de militante do Partido do Governo, desconhece-se é se tinha as cotas em dia.
Dinamarca, 24 de Abril de 1974.
Segunda parte
Algures no Sul da República Portuguesa, houve necessidade, nos termos da lei, de eleger o Presidente e os Secretários da Assembleia Municipal de um Município, na sequência de recente acto eleitoral onde foram eleitos, pelos cidadãos eleitores do Concelho, os membros da Assembleia Municipal.
A eleição decorreu em Sessão da Assembleia Municipal de Estremoz e os resultados, respeitantes aos candidatos apresentados, foram os seguintes:
Presidente; eleita Maria Odete Gato Ramalho, da CDU com 21 votos a favor, não eleito José Francisco Capitão Pardal, do PS com 12 votos a favor. 1º Secretário; eleito Nuno Filipe Queijinho Rato, do PSD com 22 votos a favor e 11 votos em branco. 2º Secretário; eleita Maria Bárbara Pacheco Caldeira, do PSD com 22 votos a favor e 11 votos em branco.
Estremoz, 1 de Novembro de 2005
AJPM
In: Brados do Alentejo - Número 627, de 4 de Novembro de 2005
Terça-feira, 1 de Novembro de 2005
Primeira vitória da maioria na Assembleia Municipal de Estremoz.
Instalação da câmara municipal e da assembleia municipal na sequência, e em resultado do processo eleitoral iniciado no passado dia 9 de Outubro.
Hoje, dia 1 de Novembro de 2002, o presidente da assembleia municipal cessante procedeu à instalação da nova câmara municipal (órgão executivo constituído pelo presidente José Alberto Palmeiro do PS e pelos 6 vereadores António Júlio Rebelo da CDU, Joaquim Miguel Raimundo do PSD, João Carlos Chouriço do PS, Joaquim Miguel Correia da CDU, Jorge Manuel Canhoto do PS e José Miguel Cravo da CDU).
Procedeu igualmente à instalação da nova assembleia municipal (órgão deliberativo constituído por 13 membros da CDU, 11 membros do PS, 9 membros do PSD e 1 membro dos INDEPENDENTES).
Teve lugar a primeira reunião de funcionamento da assembleia municipal, que se efectuou imediatamente a seguir ao acto de instalação, para efeitos de eleição do presidente e secretários da mesa.
Nesta eleição os resultados da eleição uninominal, deliberada pela assembleia municipal, que ocorreram, foram:
Presidente - eleita Maria Odete Ramalho da CDU com 21 votos a favor,
não eleito José Francisco Pardal do PS com 12 votos a favor.
1º Secretário - eleito Nuno Filipe Rato do PSD com 22 votos a favor e 11 votos em branco.
2º Secretário - eleita Maria Bárbara Caldeira do PSD com 22 votos a favor e 11 votos em branco.
Esta foi a primeira eleição que ocorreu após as instalações da câmara municipal e da assembleia municipal e vem provar, claramente, a situação de representação minoritária que o Partido Socialista tem em Estremoz.
Assim podem os Estremocenses estar descansados, pois o Aparelho do PS não vai tomar conta do Concelho de Estremoz e transpor para o mesmo a política irresponsável do actual Governo.
O Aparelho do PS não se vai servir de Estremoz e Estremoz não está ao serviço do Aparelho do PS.