O comunicado que aqui se reproduz foi publicado na edição nº 10006 do jornal Diário do Sul, de 28 de Março, e é subscrito pelo órgão do Partido Socialista que maiores responsabilidades políticas detém, ao nível do distrito de Évora.
Não é o Diário do Sul um jornal oficial – ou, sequer, oficioso – daquela estrutura partidária, tendo, muito pelo contrário, uma difusão pública regional muito alargada e plural e, em razão dessa natureza, social, cultural e ideologicamente transversal.
Assim sendo, ao fazer publicar num órgão de comunicação social não partidário um comunicado deste jaez (que nos abstemos de qualificar, deixando essa simples tarefa aos leitores), os caciques do PS local dão pública expressão da marca de carácter que há muito os distingue, num timbre que, genuinamente, os iguala a si próprios, apesar da elevação torpe, sempre tentada mas raramente conseguida com tal mestria, no passado.
Atente-se na sanha com que é referido o suposto inspirador dos que ousaram (sumo sacrilégio!...) disputar democraticamente a condução política da acção do partido no concelho de Évora, desafiando a sacrossanta tradição cinzenta da "lista única", o consenso deficitário e lamacento que suporta a "paz dos cemitérios" que assombra o PS local (?).
Manuel Alegre – goste-se ou não – é um destacado militante do Partido Socialista, portador de um passado que atesta a sua integridade e faz dele uma referência moral e política, atributo que nem todos se gabarão de poder ostentar.
Se, com o aludido "posicionamento" da candidatura alternativa, se pretende a sua inspiração no exemplo e nos valores democráticos e de cidadania que aquele militante socialista personifica, estamos seguros de que todos os alternantes, sem excepção (leia-se LISTA B), o assumem com orgulho, embora não se entendam as razões porque os residentes (leia-se LISTA A) têm rebuço em fazê-lo.
E não bastando a sanha, lá está também, muito mal disfarçado, um sabor amargo de vendetta, o fel destilado pela ausência de um ressarcimento qualquer, ainda que extemporâneo e ilegítimo, capaz de mitigar a clamorosa trepa acabada de sofrer pelo candidato presidencial oficial, inconformadamente sentida pelos prosélitos que entendem, assim, ser imperativa a lavagem da honra perdida com sangue correligionário: portas adentro, entre os pares, estão os inimigos... lá fora, no terreiro da luta política, onde deveriam estar os adversários, estão – quantas vezes! – os cúmplices.
Há sempre um "dito" que se ajusta, porque a sabedoria popular – ao contrário da esperteza saloia – é funda. Na minha terra, pergunta-se:
COMO É QUE SE VAI À CAÇA, COM CÃES DESTES?!...
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