Este Blog surge porque: Todos têm o direito de exprimir e divulgar livremente o seu pensamento pela palavra, pela imagem ou por qualquer outro meio, bem como o direito de informar, de se informar e de ser informados, sem impedimentos nem discriminações
Quinta-feira, 25 de Agosto de 2005
Em quem não vou votar e porquê
Freitas do Amaral na edição n.º 621 de 27 de Janeiro de 2005 da revista Visão escrevia: Em quem vou votar e porquê adiantando: O voto necessário no PS. E justificava de seguida as suas razões.
Hoje sinto-me no direito, no dever, e principalmente, na obrigação de escrever; referindo-me particularmente às próximas eleições autárquicas em Estremoz: - Em quem não vou votar e porquê! E adiantar: - O voto desnecessário no PS!
Não necessito de duas páginas, como Freitas, para justificar as minhas razões, basta-me referir apenas:
I - Os números falam por si: ... Esperamos que todos tenham a dignidade de cumprir o mandato a que se candidataram, e não fujam às responsabilidades indo ocupar lugares de conveniência.... - In Brados do Alentejo n.º 612 de 4 de Março de 2005.
II - Onde estamos para onde vamos?: ...Não posso hoje deixar de perguntar: - A dignidade existe ou não? Os lugares de conveniência existem ou não? Mas pergunto mais: - Quando voto num candidato a determinado lugar é na esperança de que ele vá ocupar esse lugar ou na dúvida se está à espera de ir para outro?.... - In Brados do Alentejo n.º 615 de 15 de Abril de 2005.
III - Resolução do Conselho de Ministros: ... o Governo nomeia o Professor Doutor José Carlos das Dores Zorrinho como Coordenador Nacional da Estratégia de Lisboa, na dependência directa do Primeiro-Ministro, para a coordenação e acompanhamento da aplicação da Estratégia.... - In Comunicado do Conselho de Ministros de 30 de Junho de 2005.
A tomada de posse ocorreu dia 13 do corrente e assim, de facto, já não pergunto: - Onde estamos para onde vamos? E também não me interrogo: - Que nos reserva o futuro próximo?
Digo apenas: Em quem não vou votar e porquê! Não vou votar no PS, porque os lugares de conveniência existem e tudo no passado recente me leva a concluir, e certamente a quem pensa com a sua cabeça, que os lugares não são para ocupar pelos candidatos amplamente anunciados, mas sim pelos previsíveis e praticamente incógnitos substitutos.
AJPM
In: Brados do Alentejo - Número 622, de 22 de Julho de 2005
Quarta-feira, 24 de Agosto de 2005
Onde estamos para onde vamos?
Neste espaço no artigo Os números falam por si que foi publicado na edição n.º 612 de 4 de Março do Brados do Alentejo escrevi: "...Esperamos que todos tenham a dignidade de cumprir o mandato a que se candidataram, e não fujam às responsabilidades indo ocupar lugares de conveniência....".
Não posso hoje deixar de perguntar: - A dignidade existe ou não? Os lugares de conveniência existem ou não?
Mas pergunto mais: - Quando voto num candidato a determinado lugar é na esperança de que ele vá ocupar esse lugar ou na dúvida se está à espera de ir para outro?
Convém não esquecer que o Brados do Alentejo desde a primeira hora tem como divisa: Alentejo - conhece-te e dá-te a conhecer. Então que seja escrito aquilo que é a política governamental para este Alentejo e se caminhe também no sentido do cumprimento da outra divisa: ...outros Brados outro Alentejo.
Para manifestar o meu sentimento sem ser acusado de alentejano, prefiro recorrer a algumas partes de um artigo publicado recentemente no Jornal de Noticias, a propósito das escolhas dos novos governadores civis, por alguém que tem certamente algum distanciamento da realidade alentejana e escreveu nomeadamente:
- ....Assinalável é também a escolha de três presidentes de federações socialistas: Henrique Troncho de Évora...;
- ...São lugares que resultam das compensações devidas ao aparelho partidário...;
- ...Não foi nenhuma surpresa a sua nomeação. É o regresso do líder distrital a um cargo que desempenhou em....
De facto:
-Onde estamos para onde vamos?
-Que nos reserva o futuro próximo?
AJPM
In: Brados do Alentejo - Número 615, de 15 de Abril de 2005
Terça-feira, 23 de Agosto de 2005
Os números falam por si
Os números falam por si e espelham a realidade. Em Estremoz num total de 13 577 eleitores, nas eleições para a Assembleia da República ocorridas no passado dia 20 de Fevereiro, 4519 eleitores (33,28% dos inscritos) manifestaram o seu apoio aos candidatos do PS pelo Distrito de Évora, tendo sido eleitos Carlos Zorrinho e Henrique Troncho, o outro candidato eleito pelo Distrito de Évora é Abílio Fernandes da CDU que obteve em Estremoz 1136 votos (8,37% dos eleitores).
Esperamos que todos tenham a dignidade de cumprir o mandato a que se candidataram, e não fujam às responsabilidades indo ocupar lugares de conveniência.
AJPM
In: Brados do Alentejo - Número 612, de 4 de Março de 2005
As razões deste Blogue:
Este Blogue tem na origem da decisão da sua criação e lançamento uma profunda razão de ser.
Essa razão está no exercício do direito de Liberdade de expressão e informação consagrado no Artigo 37.º da Constituição da República Portuguesa aprovada e decretada pela Assembleia Constituinte, reunida na sessão plenária de 2 de Abril de 1976, na sequência do facto de a 25 de Abril de 1974, o Movimento das Forças Armadas, coroando a longa resistência do povo português e interpretando os seus sentimentos profundos, ter derrubado o regime fascista, conforme consta do Preâmbulo da Constituição.
Transcreve-se do artigo 37.º :
1. Todos têm o direito de exprimir e divulgar livremente o seu pensamento pela palavra, pela imagem ou por qualquer outro meio, bem como o direito de informar, de se informar e de ser informados, sem impedimentos nem discriminações.
algo que por vezes parece estar esquecido, ou se quer fazer esquecer.
Igualmente se transcreve integralmente o Preâmbulo da Constituição:
A 25 de Abril de 1974, o Movimento das Forças Armadas, coroando a longa resistência do povo português e interpretando os seus sentimentos profundos, derrubou o regime fascista.
Libertar Portugal da ditadura, da opressão e do colonialismo representou uma transformação revolucionária e o início de uma viragem histórica da sociedade portuguesa.
A Revolução restituiu aos Portugueses os direitos e liberdades fundamentais. No exercício destes direitos e liberdades, os legítimos representantes do povo reúnem-se para elaborar uma Constituição que corresponde às aspirações do país.
A Assembleia Constituinte afirma a decisão do povo português de defender a independência nacional, de garantir os direitos fundamentais dos cidadãos, de estabelecer os princípios basilares da democracia, de assegurar o primado do Estado de Direito democrático e de abrir caminho para uma sociedade socialista, no respeito da vontade do povo português, tendo em vista a construção de um país mais livre, mais justo e mais fraterno.
A Assembleia Constituinte, reunida na sessão plenária de 2 de Abril de 1976, aprova e decreta a seguinte Constituição da República Portuguesa: